domingo, 12 de dezembro de 2010

Estou chateado

Estou chateado “pá”.
Hoje não sou boa companhia para ninguém.
Nem para ti.
mas é com este espírito
que vou falar contigo.
Dizer-te o que estou a sentir,
para aliviar.
De coçar já tenho o saco cheio.

No tempo do silêncio, oiço vozes no vazio
que chamam o poeta que escreve de amor,
flores e horrores celestes.
Mas porque não das chatices?
Quando tudo à volta é chato.

— Era uma vez um país...
de tão pequenino que era,
era governado por chatos.

Podia começar assim!...
Pensando bem,
os elementos parecem saídos
da Banda Desenhada.
Se alguém os ligasse ao real
ou à esperança perdida,
eu poderia cantar alegres versos
e de graça sorrir.

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