A capear os derrotes da vaidade
Ou a despertar a vela do cancioneiro
Com argila ou outra força e vontade
Se ergue o poema do Pinheiro
Dito, cantado, a chorar saudade
Ou cantil, agressivo do vozeiro
Cândido das palavras, vitalidade
Fálico, rijo, o poema do Pinheiro
Já passado que foi na cor o pincel
De rosa carregado ressalta o capitel
E é declamado o poema do Pinheiro
São dos mandados... rios ofendidos
Dos gestos ínfimos aos desmedidos
Que cabem no toma lá! por inteiro
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