terça-feira, 20 de julho de 2010

Ao meu neto Afonso... e a mim

A minha inquietação que ajusta
ao instante do tentear o passo.
O seu passo. Cambaleado.
Apressado e lento.
E a meu lado, de mãos dadas,
repetir a tenta até à desfilada.
Eu tenho real pressa
de chapinharmos nas poças do imaginário
e saltarmos de estrela em estrela
que dão luz aos oceanos do riso.
E a viajar pelas veredas dos sonhos
desfiaremos os segundos
que forem nossos.

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